Riqueza ou probreza cultural...
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Riqueza ou probreza cultural...
Aqui fica um assunto que merece a nossa atenção seja em nome da música, da linguagem ou mesmo da saúde cultural em geral.
Acabei de utilizar isto :....--.....: para dar as boas vindas a mais um forista. No entanto, tenho vindo a mostrar a preocupação com o sentido com se vai cultivando a linguistica e não só. Hoje, precisamente, foi premiado um escritor onde se denota este problema.
Aqui fica mais uma vez um espaço para a reflexão sobre o assunto.
Acabei de utilizar isto :....--.....: para dar as boas vindas a mais um forista. No entanto, tenho vindo a mostrar a preocupação com o sentido com se vai cultivando a linguistica e não só. Hoje, precisamente, foi premiado um escritor onde se denota este problema.
Aqui fica mais uma vez um espaço para a reflexão sobre o assunto.
fm&stereo- Membro Audiopt
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
o nosso vocabulário está cheio de anglicismos,galicismos e outros vicios de linguagem.
desde que sais de baixo do edredon e vais tomar banho e utilizas o shampoo(as senhoras usam o bidet),e a seguir enfias uns boxers,e se for verão vestes uma t-shirt,se fizer frio vestes um pullover e um cachecol(cache-cou).sentas-te e,porque não gostas de futebol, carregas no play do dvd para ver um filme de cowboys,ou vais ouvir o teu disco preferido que pode ser um LP(long-play) ou um single.
de seguida vais ver as vitrines ao shopping e decides fazer um piercing
,e já que estás numa de ousadia páras no pub e bebes um shot ou um champagne ,páras na boutique e compras um batom para a esposa que está a fazer um naperon de crochê e em seguida vai dar o biberon ao bêbê
como vês é muito fácil cair nas armadilhas da lingua,mas este site está aberto todas as opiniões
desde que sais de baixo do edredon e vais tomar banho e utilizas o shampoo(as senhoras usam o bidet),e a seguir enfias uns boxers,e se for verão vestes uma t-shirt,se fizer frio vestes um pullover e um cachecol(cache-cou).sentas-te e,porque não gostas de futebol, carregas no play do dvd para ver um filme de cowboys,ou vais ouvir o teu disco preferido que pode ser um LP(long-play) ou um single.
de seguida vais ver as vitrines ao shopping e decides fazer um piercing

como vês é muito fácil cair nas armadilhas da lingua,mas este site está aberto todas as opiniões

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
milton escreveu:o nosso vocabulário está cheio de anglicismos,galicismos e outros vicios de linguagem.
desde que sais de baixo do edredon e vais tomar banho e utilizas o shampoo(as senhoras usam o bidet),e a seguir enfias uns boxers,e se for verão vestes uma t-shirt,se fizer frio vestes um pullover e um cachecol(cache-cou).sentas-te e,porque não gostas de futebol, carregas no play do dvd para ver um filme de cowboys,ou vais ouvir o teu disco preferido que pode ser um LP(long-play) ou um single.
de seguida vais ver as vitrines ao shopping e decides fazer um piercing,e já que estás numa de ousadia páras no pub e bebes um shot ou um champagne ,páras na boutique e compras um batom para a esposa que está a fazer um naperon de crochê e em seguida vai dar o biberon ao bêbê
como vês é muito fácil cair nas armadilhas da lingua,mas este site está aberto todas as opiniões![]()
Bom reply Milton, sem duvida

Caro fmstereo, nesta vida nada se perde e tudo se transforma, o que estas a assistir nao e nada mais nada menos do que uma fusao de duas culturas ou melhor a absorcao de uma cultura por outra (outras)

E tudo porque a malta gosta de usar os termos de fora. Eu se fosse a ti nao me preocuparia muito com isso. nada melhor como sermos flexiveis e deixar as coisas fluir com a sua devida naturalidade, afinal o mundo e apenas uma aldeia

SOUND- utilizador dedicado
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
SOUND escreveu:
Caro fmstereo, nesta vida nada se perde e tudo se transforma, o que estas a assistir nao e nada mais nada menos do que uma fusao de duas culturas ou melhor a absorcao de uma cultura por outra (outras)![]()
E tudo porque a malta gosta de usar os termos de fora. Eu se fosse a ti nao me preocuparia muito com isso. nada melhor como sermos flexiveis e deixar as coisas fluir com a sua devida naturalidade, afinal o mundo e apenas uma aldeia
Acho que ainda não perceberam que não é uma questão que deve preocupar a minha pessoa, mas sim que é algo que deve preocupar-nos a todos.
Não se trata de uma questão individualista, mas social. É como aceitar ou não comer aquilo que nos dão (a que nem vou dizer o quê


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Re: Riqueza ou probreza cultural...
eu tambem não gosto de certos estilos musicais,nomeadamente os mais popularuchos tipo pimbas,kizombas e alguma brasileira sertaneja,mas o processo de aglutinação é parecido,e eu não me preocupo com isso porque sei do que gosto.
E gostei de ouvir a Diana Krall cantar em portugues(do brasil) e não fico escandalizado quando ouço o David Fonseca.
E gostei de ouvir a Diana Krall cantar em portugues(do brasil) e não fico escandalizado quando ouço o David Fonseca.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Apesar de entender a preocupação, acho mais importante que o ser humano se entenda independentemente das palavras usadas. A língua não pode ser mais importante que o entendimento humano.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
António José da Silva escreveu:Apesar de entender a preocupação, acho mais importante que o ser humano se entenda independentemente das palavras usadas. A língua não pode ser mais importante que o entendimento humano.
Nada deve ser mais importante que o entendimento. E isto não é senão humano.
É pois esta uma das razões porque é importante o cuidado em particular do fenómeno cultural. Seja a linguística, a música (ou qualquer arte), enfim, toda a tentativa de comunicação fica frustrada se não houver cuidado.
Não podemos ignorar que existe um valor e que por isso mesmo existe a qualidade, a diversidade e a diferênça... e por isso mesmo compete-nos a apreciação justa e não apenas limitar-mos tudo ao gosto pessoal. Por isso, não se trata de deixar as coisas dependentes do gosto de cada um, mas procurar compreender o seu verdadeiro valor.
A música, como em todas as artes, não pretende ser um fio condutor da razão, mas invoca esta. Devemos ao menos fazer o esforço para entender a mensagem. E pensar que não precisamos de algo mais que qualquer coisa, não faz muito sentido.
Não está pois em causa a diversidade de gêneros, pelo contrário; o que falta é a exigência. Neste caso, por exemplo, não é um interesse programático televisivo que vai dar a resposta desejada. Isto é algo que infelizmente temos testemunhado.
É corioso ver que, nesta sociedade que é a de consumo, a ordem tem sido a de quantidade em detrimento da qualidade. Mas entenda-se o que é a qualidade: é que, por exemplo, na comunicação, uma pessoa inculta pode dizer grandes verdades, enquanto que uma pessoa culta pode muito bem utilizar a linguagem muito rebuscada para dizer muitas mentiras (inverdadades, para estes...) revestidas de imagem de verdade. Mas então o que é que importa realmente; que qualidade está em causa?... Poi é, não fácil compreender isto, mas é imperativo compreender para cuidar.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Caro fm&stereo, a tendencia natural do mundo e este tornar-se cada vez mais uniforme em qualquer aspecto seja este negativo ou positivo. Qualquer dia nao haverao nem pretos nem brancos, so mulatos
acabara por ficar uma so raca (toda ela misturada). Em relacao as culturas estas vao misturar-se ainda mais (ai que medo
) O futuro revela-se cada vez mais multicultural.
No fundo saimos todos a ganhar ou nao, de qualquer forma convem nao esquecer que o mundo nao existe para se tornar num local perfeito (na minha opiniao) mas sim um sitio onde as pessoas possam evoluir espiritualmente, os desafios estao ai, agora e preciso saber ganha-los e eles sao muitos




No fundo saimos todos a ganhar ou nao, de qualquer forma convem nao esquecer que o mundo nao existe para se tornar num local perfeito (na minha opiniao) mas sim um sitio onde as pessoas possam evoluir espiritualmente, os desafios estao ai, agora e preciso saber ganha-los e eles sao muitos

SOUND- utilizador dedicado
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
SOUND escreveu:Caro fm&stereo, a tendencia natural do mundo e este tornar-se cada vez mais uniforme em qualquer aspecto seja este negativo ou positivo. Qualquer dia nao haverao nem pretos nem brancos, so mulatosacabara por ficar uma so raca (toda ela misturada). Em relacao as culturas estas vao misturar-se ainda mais (ai que medo
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) O futuro revela-se cada vez mais multicultural.
No fundo saimos todos a ganhar ou nao, de qualquer forma convem nao esquecer que o mundo nao existe para se tornar num local perfeito (na minha opiniao) mas sim um sitio onde as pessoas possam evoluir espiritualmente, os desafios estao ai, agora e preciso saber ganha-los e eles sao muitos
Caro SOUND,
A questão das raças não se põe. Até porque os portugueses logo que entraram mundo fora, começaram logo com a miscenização.
A cultura é já outra coisa. Não se confunda cultura com razão... Todas as coisas têm uma razão de ser, mas a razão não nasce da cultura. O que importa compreender é que, por exemplo, num local frio como a Russia ou Canada... existem nessecidades que nada têm que ver com as da Africa, etc. Pois a cultura tem muito que ver com isto e não faz sentido procurar meter tudo no mesmo saco. Não se confunda a realidade tecnológica... com a natural. E mesmo a realidade tecnológica é algo que precisa ser compreendida noutros parametros que não apenas economicistas e muito menos capitalistas.
É por isso que importa defender precisamente o mundo multicultural, mas não só o ser em si como a sua razão de ser, pois as coisas não devem existrir só por existir - porque estaria contra-natura.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
É corioso que, o povo anterior ao português, que vivia neste território, facilmente se deixou aculturar pela cultura romana, isto pela então suoerioridade cultural, política... Também na reconquista, se deu esse fenómeno e mesmo alguma miscenização. Como se pode ver, independentemente dos sobresaltos políticos, religiosos e sociais, Portugal tem uma bela história para mostrar.
Mas adiante. Lembro que, por exemplo, a música tem como base o espírito. Ora, aqui há uma grande confusão, pois é corrente confundir mente com espírito. Se bem que não seja de fácil entendimento, trata-se de coisas bem diferentes. Mas isto é já outra conversa.
Já dizia o Raul Solnado: «a alegria é a celebração da vida». É pois esta a expressão que, contrariando qualquer ideologia - e a própria mente - remete a nossa consciência para aquilo que representa a música no essencial. A igreja, por sua vez, utiliza a música para uma contenplação do espírito - só que na verdade trata-se da mente. Mas esta é uma tendência generalizada que se revela e se transforma ao longo dos tempos, num processo cultural. Nomeadamente desde um romantismo a um qualquer tipo de contestação, tudo vale.
Para além da «encenação espiritual», a ideológica de forma política tem encontrado as suas épocas na música. O mesmo tem acontecido em termos de contestação que invoca coisas como direitos humanos, direitos das mulheres, etc, sendo que hoje, apesar do aumento de número de actores no mundo da música, falta o mais importante - a razão de ser das coisas a que se propõe a música, sendo esta nada mais que um produto, que nada tem verdadeiramente a oferecer. Hoje, já nem o amor é uma boa desculpa, pois já está gasto e se mesmo pensando no sexo, também não faz sentido. Diria que o ser humano está num impasse cultural e que facilmente transparece na música. É como pensar que a realidade do ser humano já se confunde com um filme, onde apenas existe fantasia.
Onde fica a riqueza cultural?
Mas adiante. Lembro que, por exemplo, a música tem como base o espírito. Ora, aqui há uma grande confusão, pois é corrente confundir mente com espírito. Se bem que não seja de fácil entendimento, trata-se de coisas bem diferentes. Mas isto é já outra conversa.
Já dizia o Raul Solnado: «a alegria é a celebração da vida». É pois esta a expressão que, contrariando qualquer ideologia - e a própria mente - remete a nossa consciência para aquilo que representa a música no essencial. A igreja, por sua vez, utiliza a música para uma contenplação do espírito - só que na verdade trata-se da mente. Mas esta é uma tendência generalizada que se revela e se transforma ao longo dos tempos, num processo cultural. Nomeadamente desde um romantismo a um qualquer tipo de contestação, tudo vale.
Para além da «encenação espiritual», a ideológica de forma política tem encontrado as suas épocas na música. O mesmo tem acontecido em termos de contestação que invoca coisas como direitos humanos, direitos das mulheres, etc, sendo que hoje, apesar do aumento de número de actores no mundo da música, falta o mais importante - a razão de ser das coisas a que se propõe a música, sendo esta nada mais que um produto, que nada tem verdadeiramente a oferecer. Hoje, já nem o amor é uma boa desculpa, pois já está gasto e se mesmo pensando no sexo, também não faz sentido. Diria que o ser humano está num impasse cultural e que facilmente transparece na música. É como pensar que a realidade do ser humano já se confunde com um filme, onde apenas existe fantasia.
Onde fica a riqueza cultural?
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Dizia eu que hoje a música não passa de um produto. Isto porque a cultura de hoje é a do consumo e daí que a orientação daquilo que supostamente deveria ser arte passa a ser um produto para consumo e nada mais. É por isso que a crítica por parte daqueles que ainda faziam arte na música e por isso apontaram para aquilo que nada tinha que ver com a arte como sendo o «pimba», acabaram por se calar e aceitar uma condição de igualdade que não deveriam aceitar.
Pois bem, a partie desse momento a arte acabou... os GNR não produziram mais nada, o Rui Velozo e mais uns quantos fizeram umas coizinhas já do tipo produto comercial, etc. É que a presão é grande, seja pela crescente dos cantores, que a própria TV coloca no mercado e que nem sequer produzem nada, mas absorvem uma parte do mercado, entre outros, seja pela música cumprimida na net, a sobrevivência da música fica muito difícil. Valha-les uns concertos...
A cultura precisa de cuidados, mas onde se pode encontrar esses cuidados. Como disse, a coisa não é fácil. Repare-se que ainda hoje foi noticiado que a igreja se manifestou criticamente sobre o último livro do José Saramago. Será que a razão reside em alguma das partes? A resposta é: não!
Ora, não são estas pessoas os supostos guardiãos da cultura? Pois aquilo que representam não é propiamente aquilo que supostamente deveria ser a cultura. Aliás, não é a cultura. Representam credos, ideias, crenças, mas não representam cultura. E cuidado para que estes agentes não poluam a cultura.
Meus caros, haja música!
Pois bem, a partie desse momento a arte acabou... os GNR não produziram mais nada, o Rui Velozo e mais uns quantos fizeram umas coizinhas já do tipo produto comercial, etc. É que a presão é grande, seja pela crescente dos cantores, que a própria TV coloca no mercado e que nem sequer produzem nada, mas absorvem uma parte do mercado, entre outros, seja pela música cumprimida na net, a sobrevivência da música fica muito difícil. Valha-les uns concertos...
A cultura precisa de cuidados, mas onde se pode encontrar esses cuidados. Como disse, a coisa não é fácil. Repare-se que ainda hoje foi noticiado que a igreja se manifestou criticamente sobre o último livro do José Saramago. Será que a razão reside em alguma das partes? A resposta é: não!
Ora, não são estas pessoas os supostos guardiãos da cultura? Pois aquilo que representam não é propiamente aquilo que supostamente deveria ser a cultura. Aliás, não é a cultura. Representam credos, ideias, crenças, mas não representam cultura. E cuidado para que estes agentes não poluam a cultura.
Meus caros, haja música!
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
O áudio é um passa-tempo que de há uns anos a esta parte tem feito parte da minha vida, ao contrário do que antes acontecia, pois apenas gostava de ouvir música, não com esta exigência audiófila. Tal nutrição começou com a troca, ou antes, com o abandono da fotografia como passa-tempo.
Ao princípio, com a compra de uma aparelhagem que comprei qundo me mudei para a casa onde moro, após o meu divórcio... foi comprando uns CDs. Até que me lembrei de voltar ao vínilo, uma vez que parecia estar de volta, com os novos GD que se viam no mercado.
Mas há uma recordação neste intervalo que se me vem a propósito. Estava eu de volta à escola, pensando encontrar algo que me satizfisesse esta sede de saber... enfim, enquanto que convivi com alguns colegas. Um deles ficou mais marcado na minha memória, talvez por uma maior incerteza do quanto tempo poderia conviver com essa pessoa. Mas na verdade é muito mais que isso: devia-se ao facto dessa pessoa ainda não estar contaminada por uma certa pervercidade cultural, uma vez que tinha na pele uma certa marca identitária que não lhe permitiu vacilar com facilidade. Trata-se de um entre outros timorenses. Espero voltar a ver um dia este meu amigo Agostinho.
É assim a vida... o mundo é um espaço onde o ser humano se encontra e desencontra. Pior seria não saber como se encontrar, como acontece constantemente, com as contradições. Pois é, a riqueza cultural está basicamente na sua diversidade, mas não só, pois a diversidade pode ser considerada como incomoda a uma doentia mania de divisão e sparação.
Por isso, deixo aqui um abraço a todo o mundo, em particular a quem o consegue ler. Um abraço para Timor, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, para Malásia (Malaca...) e todo o mundo que me entende.
Ao princípio, com a compra de uma aparelhagem que comprei qundo me mudei para a casa onde moro, após o meu divórcio... foi comprando uns CDs. Até que me lembrei de voltar ao vínilo, uma vez que parecia estar de volta, com os novos GD que se viam no mercado.
Mas há uma recordação neste intervalo que se me vem a propósito. Estava eu de volta à escola, pensando encontrar algo que me satizfisesse esta sede de saber... enfim, enquanto que convivi com alguns colegas. Um deles ficou mais marcado na minha memória, talvez por uma maior incerteza do quanto tempo poderia conviver com essa pessoa. Mas na verdade é muito mais que isso: devia-se ao facto dessa pessoa ainda não estar contaminada por uma certa pervercidade cultural, uma vez que tinha na pele uma certa marca identitária que não lhe permitiu vacilar com facilidade. Trata-se de um entre outros timorenses. Espero voltar a ver um dia este meu amigo Agostinho.
É assim a vida... o mundo é um espaço onde o ser humano se encontra e desencontra. Pior seria não saber como se encontrar, como acontece constantemente, com as contradições. Pois é, a riqueza cultural está basicamente na sua diversidade, mas não só, pois a diversidade pode ser considerada como incomoda a uma doentia mania de divisão e sparação.
Por isso, deixo aqui um abraço a todo o mundo, em particular a quem o consegue ler. Um abraço para Timor, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, para Malásia (Malaca...) e todo o mundo que me entende.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Quando eu digo «cidade de deus», poderão associar este conceito a Saramago. Pois não assim que deve ser compreendido, trata-se antes de um conceito filosófico.
Isto acontece de qualquer forma por ser uma tentativa de levar as pessoas a perceber um fenómeno. É que o ser humano tem uma natureza que o leva a fundamentar a realidade de forma a ser compreendida através de uma impressão dependente de um crédito, ou seja, através da crênça. Para Saramago o mal da crênça está na religião, como se a sua fosse boa, ou não fosse crênça.
Hoje, mais uma vez, a TV leva à discução o tema «casamento entre homosexuais». Eu diria que, as pessoas precisam de discutir o assunto por duas razões: uma, por aqueles que não sabem o que devem pensar, outra pelo interesse daqueles. Para os que têm noção da realidade em quetão, já não é a mesma coisa. Pois aqui nem sequer está em causa a crênça, mas um interesse - o dos homosexuais. Como se o casamento fosse um automóvel ou um direito tipo, liberdade de expressão, etc. Mais: isto nem sequer é uma questão política...
É assim que o ser humano vive, num mundo errante, onde a cultura é um fenómeno à mercê do acaso.
Isto acontece de qualquer forma por ser uma tentativa de levar as pessoas a perceber um fenómeno. É que o ser humano tem uma natureza que o leva a fundamentar a realidade de forma a ser compreendida através de uma impressão dependente de um crédito, ou seja, através da crênça. Para Saramago o mal da crênça está na religião, como se a sua fosse boa, ou não fosse crênça.
Hoje, mais uma vez, a TV leva à discução o tema «casamento entre homosexuais». Eu diria que, as pessoas precisam de discutir o assunto por duas razões: uma, por aqueles que não sabem o que devem pensar, outra pelo interesse daqueles. Para os que têm noção da realidade em quetão, já não é a mesma coisa. Pois aqui nem sequer está em causa a crênça, mas um interesse - o dos homosexuais. Como se o casamento fosse um automóvel ou um direito tipo, liberdade de expressão, etc. Mais: isto nem sequer é uma questão política...
É assim que o ser humano vive, num mundo errante, onde a cultura é um fenómeno à mercê do acaso.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Schumann tive basicamente três amores: a música, a mulher e os seus filhos. Parto daqui para uma pequena partilha, hoje um pouco pessoal e intima.
Tal como Schumann, Chopin também viveu uma época que desenhava uma convicção de cultura na educação simbolicamente elitista através do piano.
A cultura tem destas coisas. Mudan-se os tempos - como se costuma dizer - mudan-se as vontades. Hoje existem dois factores determinantes: um, a ideia da igualdade, que agrada tanto num ideal do tipo comunista, como num do tipo democrata, sendo basicamente a dieia que imprime a República (rés-pública), ideia que depois se explora romanticamente das mais variadas formas; o outro é o simbólico, que no século vinte tomou basicamente uma proporção de imagem. A imagem é hoje um produto a explorar pelos «media» e cuja desculpa é a a concorrência, numa «guerra de audiências», como se o ser humano já não tivesse imaginação, pois o seu conteúdo é bem revelador disso mesmo. E a pobreza des espírito é o seu sustento. E é isto basicamente que se cultiva.
Mas adiante, porque hoje (desde 2ª feira) estou triste, pois faleceu-me um primo chegado...
Aproveito este espaço para fazer uma despedida... e lembrar o que realmente importa na vida.
Eu fico triste por não ter podido ajudar este meu primo a ter uma vida mais feliz. Sim, porque ele, não só não tive um pai, como não tive uma mulher que amasse verdadeiramente!...
Infelizmente o ser humano tem esta tendência: o eguismo leva-o a menosprezar daquilo que realmente importa e porque deveria zelar. Trata-se basicamente de duas questões: uma, a do materialismo, a outra, a da estupidez. Eu não me vou alongar aqui, apenas deixar-vos a lembrança de que podemos estar a pensar erradamente...
Para o meu primo, o meu adeus e até sempre!
Tal como Schumann, Chopin também viveu uma época que desenhava uma convicção de cultura na educação simbolicamente elitista através do piano.
A cultura tem destas coisas. Mudan-se os tempos - como se costuma dizer - mudan-se as vontades. Hoje existem dois factores determinantes: um, a ideia da igualdade, que agrada tanto num ideal do tipo comunista, como num do tipo democrata, sendo basicamente a dieia que imprime a República (rés-pública), ideia que depois se explora romanticamente das mais variadas formas; o outro é o simbólico, que no século vinte tomou basicamente uma proporção de imagem. A imagem é hoje um produto a explorar pelos «media» e cuja desculpa é a a concorrência, numa «guerra de audiências», como se o ser humano já não tivesse imaginação, pois o seu conteúdo é bem revelador disso mesmo. E a pobreza des espírito é o seu sustento. E é isto basicamente que se cultiva.
Mas adiante, porque hoje (desde 2ª feira) estou triste, pois faleceu-me um primo chegado...
Aproveito este espaço para fazer uma despedida... e lembrar o que realmente importa na vida.
Eu fico triste por não ter podido ajudar este meu primo a ter uma vida mais feliz. Sim, porque ele, não só não tive um pai, como não tive uma mulher que amasse verdadeiramente!...
Infelizmente o ser humano tem esta tendência: o eguismo leva-o a menosprezar daquilo que realmente importa e porque deveria zelar. Trata-se basicamente de duas questões: uma, a do materialismo, a outra, a da estupidez. Eu não me vou alongar aqui, apenas deixar-vos a lembrança de que podemos estar a pensar erradamente...
Para o meu primo, o meu adeus e até sempre!
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Amigo Fernando. Os meus pesamos pela perda de alguém tão chegado. É sempre um momento dificil e que nos leva a reflectir sobre o que é realmente importante na vida, e sem duvida que são as relações humanas, que mesmo quando são ralações, fazem parte da vida e dão-lhe cor.
Abraço
Abraço
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Obrigado amigo! Era realmente como irmão, apesar das contingências da vida fazer com que não nos vissemos há muitos anos. Enfim, isto é já uma história que não interessa aqui.
O certo é que não é por mim que as relações perdem, estou certo, pois são para mim demasiado importantes.
Um abraço.
O certo é que não é por mim que as relações perdem, estou certo, pois são para mim demasiado importantes.
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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Dizia eu que, entenda-se, a «Cidade de Deus» é um conceito filosófico. Mas que presupõe o quê? Explicar o equívoco; mostrar o absurdo que se vive em lugar da realidade.
A ciência, tal como qualquer doutrina, procura Deus. Isto é tão real como a expectativa que está por detrás do projecto que representa o acelarador de partículas. Não é admitida nenhuma quetão relativamente à vontade que não corresponda à sua filosifia. Ou seja, não se põe a questão de querer chegar a uma situação para controlar...
Mas isto é bem vísivel, por exemplo, na mulher, que deseja viver num imaginário x, em que não interessa ser nova demais nem velha demais, mas ser jovem, fértil, bela e rica (muito). Quer isto dizer que para ela a realidade é um pesadelo, e que apenas importa aquilo que a vontade lhe dita. Por outras palavras, a natureza da mulher, facilmente a leva a algum tipo de escravatura.
E com a cultura de hoje, que joga com a ilusão de igualdade e sem o mínimo de entendimento da realidade, o homem é hoje, mais que nunca, visto como o mau da fita, um ser violento e sem escrúpulos... sendo a mulher uma santa...
Perdoem-me este comentário, mas não sei o que digo, pois estou sem dormir...
A ciência, tal como qualquer doutrina, procura Deus. Isto é tão real como a expectativa que está por detrás do projecto que representa o acelarador de partículas. Não é admitida nenhuma quetão relativamente à vontade que não corresponda à sua filosifia. Ou seja, não se põe a questão de querer chegar a uma situação para controlar...
Mas isto é bem vísivel, por exemplo, na mulher, que deseja viver num imaginário x, em que não interessa ser nova demais nem velha demais, mas ser jovem, fértil, bela e rica (muito). Quer isto dizer que para ela a realidade é um pesadelo, e que apenas importa aquilo que a vontade lhe dita. Por outras palavras, a natureza da mulher, facilmente a leva a algum tipo de escravatura.
E com a cultura de hoje, que joga com a ilusão de igualdade e sem o mínimo de entendimento da realidade, o homem é hoje, mais que nunca, visto como o mau da fita, um ser violento e sem escrúpulos... sendo a mulher uma santa...
Perdoem-me este comentário, mas não sei o que digo, pois estou sem dormir...

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Agora uma historiazinha.
Era uma vez, um planeta pequeno, um mundinho chamado Cultura. Era um planeta que apenas era habitado por cinco pessoas. Um homem e quatro mulheres. Chamavam-se o Sentido, a Ideotice, a Estupidez, a Razão e a Felicidade. O homem vivia numa parte do planeta onde tudo era perfeito. A Ideotice e a Estupidez viviam numa ilha sem graça e a Razão vivia noutra ilha com a Felicidade, mas também era pobre.
O Sentido costumava vizitar as suas vizinhas, mas nada passava disso. Certo dia, a Razão disse a Felicidade:
- Nós vivemos bem enquanto que a Ideotice e a Estupidez apenas se entendem para cossar as costas uma à outra... segundo o Sentido, poderiamos ir viver com ele. E se fossemos ter com elas?...
Assim, a Felicidade nem disse mais que, «vamos!» e logo se poseram a caminho.
Moral da história: foram viver com o Sentido e a armonia foi o seu feliz final.
Imaginem agora vivermos todos no planeta Cultura!
É que no planeta Cultura a armonia é possível.

Mesmo sem ter dormido, não digam que não tenho imaginação.

Era uma vez, um planeta pequeno, um mundinho chamado Cultura. Era um planeta que apenas era habitado por cinco pessoas. Um homem e quatro mulheres. Chamavam-se o Sentido, a Ideotice, a Estupidez, a Razão e a Felicidade. O homem vivia numa parte do planeta onde tudo era perfeito. A Ideotice e a Estupidez viviam numa ilha sem graça e a Razão vivia noutra ilha com a Felicidade, mas também era pobre.
O Sentido costumava vizitar as suas vizinhas, mas nada passava disso. Certo dia, a Razão disse a Felicidade:
- Nós vivemos bem enquanto que a Ideotice e a Estupidez apenas se entendem para cossar as costas uma à outra... segundo o Sentido, poderiamos ir viver com ele. E se fossemos ter com elas?...
Assim, a Felicidade nem disse mais que, «vamos!» e logo se poseram a caminho.
Moral da história: foram viver com o Sentido e a armonia foi o seu feliz final.

Imaginem agora vivermos todos no planeta Cultura!




Mesmo sem ter dormido, não digam que não tenho imaginação.

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
fm&stereo escreveu:Agora uma historiazinha.![]()
Era uma vez, um planeta pequeno, um mundinho chamado Cultura. Era um planeta que apenas era habitado por cinco pessoas. Um homem e quatro mulheres. Chamavam-se o Sentido, a Ideotice, a Estupidez, a Razão e a Felicidade. O homem vivia numa parte do planeta onde tudo era perfeito. A Ideotice e a Estupidez viviam numa ilha sem graça e a Razão vivia noutra ilha com a Felicidade, mas também era pobre.
O Sentido costumava vizitar as suas vizinhas, mas nada passava disso. Certo dia, a Razão disse a Felicidade:
- Nós vivemos bem enquanto que a Ideotice e a Estupidez apenas se entendem para cossar as costas uma à outra... segundo o Sentido, poderiamos ir viver com ele. E se fossemos ter com elas?...
Assim, a Felicidade nem disse mais que, «vamos!» e logo se poseram a caminho.
Moral da história: foram viver com o Sentido e a armonia foi o seu feliz final.
Imaginem agora vivermos todos no planeta Cultura!É que no planeta Cultura a armonia é possível.
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harmonia... a harmonia ja existe, em qualquer lado, tem de ser... descoberta e... conquistada... dentro de nos proprios.

A descoberta da harmonia e um dos tais desafios que estao a disposicao de qualquer um (provalmente um dos mais dificeis de ganhar)

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
SOUND escreveu:fm&stereo escreveu:Agora uma historiazinha.![]()
Era uma vez, um planeta pequeno, um mundinho chamado Cultura. Era um planeta que apenas era habitado por cinco pessoas. Um homem e quatro mulheres. Chamavam-se o Sentido, a Ideotice, a Estupidez, a Razão e a Felicidade. O homem vivia numa parte do planeta onde tudo era perfeito. A Ideotice e a Estupidez viviam numa ilha sem graça e a Razão vivia noutra ilha com a Felicidade, mas também era pobre.
O Sentido costumava vizitar as suas vizinhas, mas nada passava disso. Certo dia, a Razão disse a Felicidade:
- Nós vivemos bem enquanto que a Ideotice e a Estupidez apenas se entendem para cossar as costas uma à outra... segundo o Sentido, poderiamos ir viver com ele. E se fossemos ter com elas?...
Assim, a Felicidade nem disse mais que, «vamos!» e logo se poseram a caminho.
Moral da história: foram viver com o Sentido e a armonia foi o seu feliz final.
Imaginem agora vivermos todos no planeta Cultura!É que no planeta Cultura a armonia é possível.
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harmonia... a harmonia ja existe, em qualquer lado, tem de ser... descoberta e... conquistada... dentro de nos proprios.![]()
A descoberta da harmonia e um dos tais desafios que estao a disposicao de qualquer um (provalmente um dos mais dificeis de ganhar)
Pois é, mas isso é ao nível individual, tal como a felicidade (sei bem do que falo!



Esta historiazinha fica para o pessoal pensar...


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Re: Riqueza ou probreza cultural...
Acho que estão os dois a precisar de dormir....
Os dois para a cama....e JÁ.

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
fm&stereo escreveu:SOUND escreveu:fm&stereo escreveu:Agora uma historiazinha.![]()
Era uma vez, um planeta pequeno, um mundinho chamado Cultura. Era um planeta que apenas era habitado por cinco pessoas. Um homem e quatro mulheres. Chamavam-se o Sentido, a Ideotice, a Estupidez, a Razão e a Felicidade. O homem vivia numa parte do planeta onde tudo era perfeito. A Ideotice e a Estupidez viviam numa ilha sem graça e a Razão vivia noutra ilha com a Felicidade, mas também era pobre.
O Sentido costumava vizitar as suas vizinhas, mas nada passava disso. Certo dia, a Razão disse a Felicidade:
- Nós vivemos bem enquanto que a Ideotice e a Estupidez apenas se entendem para cossar as costas uma à outra... segundo o Sentido, poderiamos ir viver com ele. E se fossemos ter com elas?...
Assim, a Felicidade nem disse mais que, «vamos!» e logo se poseram a caminho.
Moral da história: foram viver com o Sentido e a armonia foi o seu feliz final.
Imaginem agora vivermos todos no planeta Cultura!É que no planeta Cultura a armonia é possível.
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harmonia... a harmonia ja existe, em qualquer lado, tem de ser... descoberta e... conquistada... dentro de nos proprios.![]()
A descoberta da harmonia e um dos tais desafios que estao a disposicao de qualquer um (provalmente um dos mais dificeis de ganhar)
Pois é, mas isso é ao nível individual, tal como a felicidade (sei bem do que falo!). O problema é a quetão que envolve o outro, que se desenvolve no plano cultural.
Armonia até se conceptua na música, mas isso é outra música.
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Esta historiazinha fica para o pessoal pensar...e arrumar com a «caverna de Platão».
Fico com a sensacao que vives um grande conflito existencial

Mas nao te preocupes Fernando, se nao resolvers esse problema nesta vida resolves na outra que ha-de vir

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
SOUND escreveu:
Fico com a sensacao que vives um grande conflito existencial![]()
Mas nao te preocupes Fernando, se nao resolvers esse problema nesta vida resolves na outra que ha-de vir
Mandei-os para a cama, mas ninguém me ligou, e depois dá nisto.....

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
António José da Silva escreveu:SOUND escreveu:
Fico com a sensacao que vives um grande conflito existencial![]()
Mas nao te preocupes Fernando, se nao resolvers esse problema nesta vida resolves na outra que ha-de vir
Mandei-os para a cama, mas ninguém me ligou, e depois dá nisto.....
Oh Antonio, olha que estas conversas sao muita areira para a tua camioneta



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Re: Riqueza ou probreza cultural...
SOUND escreveu:
Oh Antonio, olha que estas conversas sao muita areira para a tua camioneta![]()
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Só aqui escrevo porque o titulo do tópico também me inclui. (pobreza)

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
António José da Silva escreveu:SOUND escreveu:
Oh Antonio, olha que estas conversas sao muita areira para a tua camioneta![]()
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Só aqui escrevo porque o titulo do tópico também me inclui. (pobreza)
E escreve a vontade, nao te preocupes, afinal continuamos todos a viver neste plano existencial e por isso que aqui estamos todos em contacto uns com os outros.

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Re: Riqueza ou probreza cultural...
prá gente começar a ter um piqueno vislumbre do que estão prái a falar,provávelmente teremos que fumar umas dessas bazucas que te embaciam os olicos,he,he


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Re: Riqueza ou probreza cultural...
E que tal se fuma essa m#*"a? Cuidado que, em demasia isso cria dependência




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Re: Riqueza ou probreza cultural...
milton escreveu:prá gente começar a ter um piqueno vislumbre do que estão prái a falar,provávelmente teremos que fumar umas dessas bazucas que te embaciam os olicos,he,he
Coisas destas?


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