DAC M2Tech Young
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Re: DAC M2Tech Young
Orion, eu percebi. 
Mas eu também já estava a fugir, para a especificidade do XT.

Mas eu também já estava a fugir, para a especificidade do XT.
_nimitz_- Membro Audiopt
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Re: DAC M2Tech Young
Orion escreveu:Nimitz, quando me referi ao "off topic já por demais gasto", foi à eterna (e na minha opinião, por vezes despropositada) discussão cd vs vinil ou válvulas vs transistores. Não me estava a referir a esse outro comparativo que vocês trouxeram, pois afinal trata-se de ficheiros audio/dacs, etc e é isso mesmo que se pretende e que pretendi reavivar com este tópico.
Porque sendo assunto que sou leigo, pretendo aprender o mais que puder.
Caro Luís,
Não se trata de uma discussão cd vs vinil ou válvulas vs transistores...
Nem sequer estou a fazer juízos de valor, apenas a constatar um facto.
Como tal não me parece uma referência despropositada pois falava-se de avaliação subjectiva vs. desempenho técnico.
É um facto inegável que muita gente gosta do "som" do vinil e que outros tantos apreciam o "som" das vávulas.
Ora aquilo que distingue o "som" do vinil do "som" digital quando é temos à escuta uma peça bem masterizada em ambos os suportes são as características sonoras inerentes a este suporte como o ruído de fundo, as ressonâncias do gira-discos e do braço ou a fraca separação de canais (inferior 30dB nas melhores células MC).
E o que é o "som" das válvulas senão a adição de colorações agradáveis (2ª harmónica) ou a atenuação dos extremos de frequência.
São essas "colorações" que acrescentam "ambiência", tal como a colocação das colunas junto às paredes laterais a disparar paralelas a estas aumenta a sensação de "palco", acho que lhes podemos chamar ecos...e o som mais encorpado ou detalhado resulta acima de tudo de uma atenuação do extremo agudo e um acentuar dos graves por volta dos 300Hz.
Eu próprio prefiro que a curva resposta de frequências do sistema não seja perfeitamente plana mas que se apresente como uma linha ligeiramente descendente dos graves para os agudos, com a ligeira atenuação nos médios típica da BBC e o extremo agudo a perder intensidade antes de chegar aos 20kHz...
Sempre que conversamos em torno de um tema que envolva avaliação subjectiva esbarramos com a questão da linguagem: muitos dos adjectivos utilizados nas avaliações subjectivas não significam a mesma coisa para todos os audiófilos e certas características são erradamente atribuídas (é normal caracterizar-se um som com tendo grande "resolução" quando afinal o que temos é um acentuar dos agudos e não um ausência considerável de "distorções" que nos permite escutar toda a informação contida no suporte).
Quando falas em som mais "limpo", mais detalhado - sem ser com isso demasiado analítico, ou com a por vezes referida "digitalite exacerbada" - e um pouco mais "encorpado" parece-me estares a referir-te apenas à resposta de frequências, mais concretamente à intensidade dos agudos que sendo menor vai mais de encontro ao teu gosto, e és crítico de uma falta de graves desconfortável tão típica das más masterizações para CD de muitos álbuns de rock e de pop...mas estarei certo?
A minha intervenção neste tópico procura essencialmente alertar para as armadilhas da avaliação subjectiva...p.ex. a comparação entre ficheiros 16/44,1 vs 24/96 só é válida se o master for o mesmo.
Neste caso específico (leitura de ficheiros digitais) acho imprescindível que se estudem (caso existam) avaliações técnicas dos equipamentos em causa pois na minha opinião o sinal que alimenta o amplificador deve ser tão puro quanto tecnicamente possível...para "temperar" o som já temos as colunas que são o elo mais fraco (ou menos "transparente") do sistema.
Boas compras,
R
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"O homem, uma vez abdicando da razão,
não tem defesa contra o absurdo, a monstruosidade,
e tal como um navio sem leme fica à mercê dos ventos.
A esses, a credulidade toma o leme da mão da razão
e a mente converte-se num naufrágio."
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ricardo onga-ku- Equipa Audiopt - Colaborador
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Re: DAC M2Tech Young
Não quis de forma alguma ferir susceptibilidades com a minha intervenção ao tópico, mas na realidade a maioria dos media players do género do extreamer são manhosos para reprodução de áudio por diversas razões a começar logo pela alimentação.
De qualquer forma fica aqui uma dica para quem eventualmente quiser um sistema muito competente e económico para reproduzir ficheiros áudio bitperfect muito superior aos portáteis:

Se depois necessitarem de ajuda para configurá-los para áudio avisem.
Cumps
De qualquer forma fica aqui uma dica para quem eventualmente quiser um sistema muito competente e económico para reproduzir ficheiros áudio bitperfect muito superior aos portáteis:

Se depois necessitarem de ajuda para configurá-los para áudio avisem.
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Julião- utilizador dedicado
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Re: DAC M2Tech Young
Faltou o link: http://pt.asus.com/Eee/EeeBox_PC/EeeBox_PC_EB1501P/
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ricardo onga-ku- Equipa Audiopt - Colaborador
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Re: DAC M2Tech Young
ricardo onga-ku escreveu:
Sempre que conversamos em torno de um tema que envolva avaliação subjectiva esbarramos com a questão da linguagem: muitos dos adjectivos utilizados nas avaliações subjectivas não significam a mesma coisa para todos os audiófilos e certas características são erradamente atribuídas (é normal caracterizar-se um som com tendo grande "resolução" quando afinal o que temos é um acentuar dos agudos e não um ausência considerável de "distorções" que nos permite escutar toda a informação contida no suporte).
R
Caro Ricardo por acaso na minha experiência de reprodução via PC até nem é esse o caso, mas de facto concordo em parte consigo que quando o formato é 16/44.1 as diferenças da reprodução através de um bom transporte ao mesmo dac que o PC ambos por via toslink as diferenças aos meus ouvidos são inexistentes e mesmo com upsampling em ambos os casos também, dai que na minha humilde opinião nem faz falta nenhum dac com mais de 16/48.
Cumps
Julião- utilizador dedicado
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Re: DAC M2Tech Young
Julião escreveu:Não quis de forma alguma ferir susceptibilidades com a minha intervenção ao tópico, mas na realidade a maioria dos media players do género do extreamer são manhosos para reprodução de áudio por diversas razões a começar logo pela alimentação.
De qualquer forma fica aqui uma dica para quem eventualmente quiser um sistema muito competente e económico para reproduzir ficheiros áudio bitperfect muito superior aos portáteis:
Caro Julião,
Tudo certo.

Eu próprio tenho plena noção que está longe de ideal a minha solução. O que gostava ao nível de custo/beneficio seria uma SB Touch, mas as mesmas estão escassas e pagam caro, devido à descontinuidade.
Agradeço a dica desse ASUS. Vou dar uma vista de olhos.
Obrigado.
_nimitz_- Membro Audiopt
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Re: DAC M2Tech Young
ricardo onga-ku escreveu:Sempre que conversamos em torno de um tema que envolva avaliação subjectiva esbarramos com a questão da linguagem: muitos dos adjectivos utilizados nas avaliações subjectivas não significam a mesma coisa para todos os audiófilos e certas características são erradamente atribuídas (é normal caracterizar-se um som com tendo grande "resolução" quando afinal o que temos é um acentuar dos agudos e não um ausência considerável de "distorções" que nos permite escutar toda a informação contida no suporte).
Aqui concordo contigo a 100%...
Quando falas em som mais "limpo", mais detalhado - sem ser com isso demasiado analítico, ou com a por vezes referida "digitalite exacerbada" - e um pouco mais "encorpado" parece-me estares a referir-te apenas à resposta de frequências, mais concretamente à intensidade dos agudos que sendo menor vai mais de encontro ao teu gosto, e és crítico de uma falta de graves desconfortável tão típica das más masterizações para CD de muitos álbuns de rock e de pop...mas estarei certo?
De todo, é isso mesmo Ricardo. Esse tipo de álbuns são sofríveis, infelizmente mais em pop ou rock, também concordo.
Só penso que, para além dos aspectos mensuráveis, onde te dou grande parte de razão, na importância de tentarmos perceber muitos dos indicadores, que nos podem ajudar nas mais diversas variantes de um sistema de som, tenho como convicção pessoal que, também esse maravilhoso aspecto subjectivo onde se encontra toda a emoção (somente sentida aquando de a escutarmos na sua melhor forma - que também, como referes, é ela subjectiva), tem o seu peso e, creio mesmo, que há uma área muito intimista e quase subliminar, que nenhuma medição pode explicar.

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Re: DAC M2Tech Young
Viva Ricardo,ricardo onga-ku escreveu:Hoje em dia todos os D/ACs competentes efectuam reclocking pelo que o problema do jitter já não se põe, seja a ligação USB, S/PDIF ou Toslink.
Quer dizer que nesse tipo de DAC´s o transporte já não é assim tão importante?Tenho o Rega DAC que faz reclocking e estou a usar como transporte um Cambridge 340 C pela saída coaxial digital!
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Re: DAC M2Tech Young
nbaptista escreveu:Viva Ricardo,ricardo onga-ku escreveu:Hoje em dia todos os D/ACs competentes efectuam reclocking pelo que o problema do jitter já não se põe, seja a ligação USB, S/PDIF ou Toslink.
Quer dizer que nesse tipo de DAC´s o transporte já não é assim tão importante?Tenho o Rega DAC que faz reclocking e estou a usar como transporte um Cambridge 340 C pela saída coaxial digital!
Exacto, partindo do principio que está bem implementado.
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ricardo onga-ku- Equipa Audiopt - Colaborador
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Re: DAC M2Tech Young
Orion escreveu:ricardo onga-ku escreveu:Sempre que conversamos em torno de um tema que envolva avaliação subjectiva esbarramos com a questão da linguagem: muitos dos adjectivos utilizados nas avaliações subjectivas não significam a mesma coisa para todos os audiófilos e certas características são erradamente atribuídas (é normal caracterizar-se um som com tendo grande "resolução" quando afinal o que temos é um acentuar dos agudos e não um ausência considerável de "distorções" que nos permite escutar toda a informação contida no suporte).
Aqui concordo contigo a 100%...
Quando falas em som mais "limpo", mais detalhado - sem ser com isso demasiado analítico, ou com a por vezes referida "digitalite exacerbada" - e um pouco mais "encorpado" parece-me estares a referir-te apenas à resposta de frequências, mais concretamente à intensidade dos agudos que sendo menor vai mais de encontro ao teu gosto, e és crítico de uma falta de graves desconfortável tão típica das más masterizações para CD de muitos álbuns de rock e de pop...mas estarei certo?
De todo, é isso mesmo Ricardo. Esse tipo de álbuns são sofríveis, infelizmente mais em pop ou rock, também concordo.
Só penso que, para além dos aspectos mensuráveis, onde te dou grande parte de razão, na importância de tentarmos perceber muitos dos indicadores, que nos podem ajudar nas mais diversas variantes de um sistema de som, tenho como convicção pessoal que, também esse maravilhoso aspecto subjectivo onde se encontra toda a emoção (somente sentida aquando de a escutarmos na sua melhor forma - que também, como referes, é ela subjectiva), tem o seu peso e, creio mesmo, que há uma área muito intimista e quase subliminar, que nenhuma medição pode explicar.![]()
Explicar não podem, mas o que é possível é determinar como medem os vários parâmetros caracterizadores do som daqueles equipamentos que aprecias.
Eu consigo perceber pela curva de resposta de frequências de umas colunas se irei apreciar o seu equilíbrio tonal (embora esta característica só por si não seja suficiente para caracterizar a sonoridade), que deve ter uma aparência semelhante a esta:

As medições são um instrumento muito útil mas precisamos de saber interpretá-las, de conseguir correlacioná-las com aquilo que escutamos.
Um abraço,
Ricardo
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Re: DAC M2Tech Young
ricardo onga-ku escreveu:Orion escreveu:ricardo onga-ku escreveu:Sempre que conversamos em torno de um tema que envolva avaliação subjectiva esbarramos com a questão da linguagem: muitos dos adjectivos utilizados nas avaliações subjectivas não significam a mesma coisa para todos os audiófilos e certas características são erradamente atribuídas (é normal caracterizar-se um som com tendo grande "resolução" quando afinal o que temos é um acentuar dos agudos e não um ausência considerável de "distorções" que nos permite escutar toda a informação contida no suporte).
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De todo, é isso mesmo Ricardo. Esse tipo de álbuns são sofríveis, infelizmente mais em pop ou rock, também concordo.
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Explicar não podem, mas o que é possível é determinar como medem os vários parâmetros caracterizadores do som daqueles equipamentos que aprecias.
Eu consigo perceber pela curva de resposta de frequências de umas colunas se irei apreciar o seu equilíbrio tonal (embora esta característica só por si não seja suficiente para caracterizar a sonoridade), que deve ter uma aparência semelhante a esta:
As medições são um instrumento muito útil mas precisamos de saber interpretá-las, de conseguir correlacioná-las com aquilo que escutamos.
Um abraço,
Ricardo
Divagações interessantes de alguém que "percebe a potes" disto...
"For a long time there has been faith in the technical community that eventually some objective analysis would reconcile critical listener's subjective experience with laboratory measurement. Perhaps this will occur, but in the meantime, audiophiles largely reject bench specifications as an indicator of audio quality. This is appropriate. Appreciation of audio is a completely subjective human experience. We should no more let numbers define audio quality than we would let chemical analysis be the arbiter of fine wines. Measurements can provide a measure of insight, but are no substitute for human judgment.
Why are we looking to reduce a subjective experience to objective criteria anyway? The subtleties of music and audio reproduction are for those who appreciate it. Differentiation by numbers is for those who do not.
As in art, classic audio components are the results of individual efforts and reflect a coherent underlying philosophy. They make a subjective and an objective statement of quality which is meant to be appreciated. It is essential that the circuitry of an audio component reflects a philosophy which address the subjective nature of its performance first and foremost."
Nelson Pass in https://passlabs.com/articles/single-ended-class-a
Abraço
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Re: DAC M2Tech Young
vinyl33 escreveu:ricardo onga-ku escreveu:Orion escreveu:ricardo onga-ku escreveu:Sempre que conversamos em torno de um tema que envolva avaliação subjectiva esbarramos com a questão da linguagem: muitos dos adjectivos utilizados nas avaliações subjectivas não significam a mesma coisa para todos os audiófilos e certas características são erradamente atribuídas (é normal caracterizar-se um som com tendo grande "resolução" quando afinal o que temos é um acentuar dos agudos e não um ausência considerável de "distorções" que nos permite escutar toda a informação contida no suporte).
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Eu consigo perceber pela curva de resposta de frequências de umas colunas se irei apreciar o seu equilíbrio tonal (embora esta característica só por si não seja suficiente para caracterizar a sonoridade), que deve ter uma aparência semelhante a esta:
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Um abraço,
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"For a long time there has been faith in the technical community that eventually some objective analysis would reconcile critical listener's subjective experience with laboratory measurement. Perhaps this will occur, but in the meantime, audiophiles largely reject bench specifications as an indicator of audio quality. This is appropriate. Appreciation of audio is a completely subjective human experience. We should no more let numbers define audio quality than we would let chemical analysis be the arbiter of fine wines. Measurements can provide a measure of insight, but are no substitute for human judgment.
Why are we looking to reduce a subjective experience to objective criteria anyway? The subtleties of music and audio reproduction are for those who appreciate it. Differentiation by numbers is for those who do not.
As in art, classic audio components are the results of individual efforts and reflect a coherent underlying philosophy. They make a subjective and an objective statement of quality which is meant to be appreciated. It is essential that the circuitry of an audio component reflects a philosophy which address the subjective nature of its performance first and foremost."
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Abraço
Concordo que a escuta tem um papel importante na escolha mas não só depende da cultura auditiva do sujeito como pode ser facilmente induzida a erro e como tal requer, para além da referida cultura, uma metodologia rigorosa e eficaz.
Discordo de outros pontos de vista.
Em primeiro lugar vejo o audio como uma ferramenta, não como um fim em si, pelo que não vejo de modo algum como esta disciplina possa ser equiparada à arte (excepto se estivermos a falar de design ou escultura, mas para isso não interessa a qualidade do som que os equipamentos produzem, apenas a forma)...não esperava que o Pass confundisse arte (música) com reprodução de arte (audio) mas no fundo todos audiófilos sentem uma intensa paixão pelos equipamentos que constituem o seu passa-tempo favorito e além disso é parte interessada pois tem uma empresa que fabrica e vende equipamentos, bem caros por sinal.
Na minha perspectiva e experiência, cuja importância admito é infinitamente irrelevante quando confrontada com a de Sua Eminência o Senhor N.P., as tentativas dos fabricantes em dar relevância ao som dos equipamentos têm sempre como resultado uma redução da qualidade da reprodução da música (acústica não amplificada registada em ambientes reverberantes) e é isso que me interessa obter do meu sistema.
O mesmo se passa com o meu televisor onde procuro que a imagem tenha a tonalidade o mais natural possível...
E na minha experiência é mais fácil e eficaz posicionar correctamente umas colunas recorrendo a instrumentos de medição tal como é mais fácil obter uma imagem com qualidade recorrendo a equipamentos de calibração de monitores.
Em seguida, e como disse anteriormente, se alguém gosta de um som "arejado", "brilhante", "detalhado" ou "quente" pode p.ex. facilmente selecionar colunas para avaliação comparativa a partir da resposta de frequências das mesmas já que cada uma das características que enunciei têm uma representação gráfica nessa medição.
Não vejo porque será que essa medição não pode ser utilizada como complemento da escuta, e vice-versa.
Para terminar temos o audio de "autor" onde os, escreve Pass, os circuitos reflectem uma filosofia coerente que os "artistas" usam para se afirmar e que deve ser apreciada como arte...
E eu pergunto: o que é que isso tem a ver com reprodução de música gravada?
É o audio com "efeitos especiais"...o iTunes também tem uma ferramenta parecida, bem mais barata, e alguns destes "ambientes" até poderiam chamar-se "resolução", "palco", "ar", "musical" ou "quente":

E certas máquinas fotográficas como a Lomo e a Holga e alguns plugins para o iPhone também criam efeitos fantásticos nas fotografias e as elevam a um estatuto próximo da arte plástica...não reproduzem a realidade mas alteram-na, de modo por vezes muito interessante e belo mas nunca sem efeitos colaterais.
Mas posso estar enganado e talvez audio não seja fidelidade, nem reprodução de música gravada...será uma arte?
R
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Re: DAC M2Tech Young
´ricardo onga-ku escreveu:
" E eu pergunto: o que é que isso tem a ver com reprodução de música gravada?
É o audio com "efeitos especiais"...o iTunes também tem uma ferramenta parecida, bem mais barata, e alguns destes "ambientes" até poderiam chamar-se "resolução", "palco", "ar", "musical" ou "quente":"
R
Realmente não restam dúvidas que cada cabeça sua sentença e é bom que assim seja mas a voltando uma bocadinho mais concretamente ao tópico em si e a reprodução de ficheiros eu por acaso a forma como mais gosto de os reproduzir é via WASAPI e como tal todas esse tipo de ferramentas são ultrapassadas e como tal é tiro e queda mesmo levando com imensas masterizações e gravações manhosas que infelizmente existem e nesse ponto o computador é implacável

ricardo onga-ku escreveu:
Mas posso estar enganado e talvez audio não seja fidelidade, nem reprodução de música gravada...será uma arte?
R
Sim para alguns deve ser mesmo, até há quem consuma estas peças de arte para aumentar a resolução ou sei lá o quê dos sistemas e afins:
http://www.ultrasystem.com/usfeaturedprodsWAquantum.html
http://www.lessloss.com/blackbody-p-200.html?zenid=a0b79d2qkoiss8fngvlpfi7rp4


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Re: DAC M2Tech Young

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Re: DAC M2Tech Young
Pois é, cada cabeça sua sentença....
O problema (que não pode ser ignorado) é que há cabeças e cabeças....
E agora vou-me. Quanto mais um tipo escreve menos música ouve....
Cheers
O problema (que não pode ser ignorado) é que há cabeças e cabeças....
E agora vou-me. Quanto mais um tipo escreve menos música ouve....
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Re: DAC M2Tech Young
Julião escreveu:´ricardo onga-ku escreveu:
" E eu pergunto: o que é que isso tem a ver com reprodução de música gravada?
É o audio com "efeitos especiais"...o iTunes também tem uma ferramenta parecida, bem mais barata, e alguns destes "ambientes" até poderiam chamar-se "resolução", "palco", "ar", "musical" ou "quente":"
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Realmente não restam dúvidas que cada cabeça sua sentença e é bom que assim seja mas a voltando uma bocadinho mais concretamente ao tópico em si e a reprodução de ficheiros eu por acaso a forma como mais gosto de os reproduzir é via WASAPI e como tal todas esse tipo de ferramentas são ultrapassadas e como tal é tiro e queda mesmo levando com imensas masterizações e gravações manhosas que infelizmente existem e nesse ponto o computador é implacável![]()
Apesar de ser o feliz proprietário de um maravilhoso UCA222 da Behringer ainda não "aderi" ao PC Audio e continuo a ter como fonte principal o leitor de CD.
Mas quando os ficheiros se tornarem a principal fonte da minha dieta musical irei certamente recorrer a uma ferramenta que apesar da sua importância incontornável tem sido largamente ignorada pela comunidade (PC) audio: a correcção acústica por processamento digital.
Qualquer coisa deste tipo: http://www.apulsoft.ch/apqualizr/
R
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Re: DAC M2Tech Young
ricardo onga-ku escreveu:
Mas posso estar enganado e talvez audio não seja fidelidade, nem reprodução de música gravada...será uma arte?
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O conceito de arte é um pouco ambiguo e bastante abrangente. Tomemos como exemplo uma amplificador com uma qualidade de construção irrepreensivel, com um aspecto digno de figurar numa montra de joalharia, com topologias pouco usuais e muitissimo bem implementadas, com componentes da mais alta qualidade, depois ouvimo-lo em funcionamento e é uma maravilha, tendo em conta tudo isto só nos apetece dizer: é uma obra prima, uma verdadeira obra de arte.
Um marceneiro não é um artista, e um serralheiro pode ou não ser um artista, ou depende das obras que faz, poderão algumas das suas obras algum dia ser consideradas obras de arte? e um cantor rasca de música pimba, é um artista?, mas música é arte, ou nem toda a música é arte? e serão todos as obras de cinema uma obra de arte, ou algumas são apenas uma porcaria? e se eu fizer um filme com a minha camara de filmar sou um artista? Penso que ''arte'' tem mais a ver com as caracteristicas da obra executada e não com o facto de ser uma pintura, uma música, uma excultura, toda a obra podera ser considerada ''arte'' desde que tenha qualidades para tal.
É apenas o meu ponto de vista.
António Pedro
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Re: DAC M2Tech Young
nbaptista escreveu:Viva Ricardo,ricardo onga-ku escreveu:Hoje em dia todos os D/ACs competentes efectuam reclocking pelo que o problema do jitter já não se põe, seja a ligação USB, S/PDIF ou Toslink.
Quer dizer que nesse tipo de DAC´s o transporte já não é assim tão importante?Tenho o Rega DAC que faz reclocking e estou a usar como transporte um Cambridge 340 C pela saída coaxial digital!
O transporte continua a ser muito importante, enquanto dois transportes ligados ao mesmo DAC soarem de modo diferente continuará a ser importante ter um bom transporte, é claro que o resto do sistema tem de ter resolução suficiente para podermos notar as diferenças. De notar que o transporte é o responsável por extrair do CD a informação contida neste, se todos o fizessem com igual mestria, certamente não seriam necessários transportes ''topo de gama'' que custam caro a equipar leitores como os da DCS, Wadia, Playback Designs, etc, bastaria um transporte minimamente competente e as margens de lucro seriam ainda maiores.
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Re: DAC M2Tech Young
manel1 escreveu:nbaptista escreveu:Viva Ricardo,ricardo onga-ku escreveu:Hoje em dia todos os D/ACs competentes efectuam reclocking pelo que o problema do jitter já não se põe, seja a ligação USB, S/PDIF ou Toslink.
Quer dizer que nesse tipo de DAC´s o transporte já não é assim tão importante?Tenho o Rega DAC que faz reclocking e estou a usar como transporte um Cambridge 340 C pela saída coaxial digital!
O transporte continua a ser muito importante, enquanto dois transportes ligados ao mesmo DAC soarem de modo diferente continuará a ser importante ter um bom transporte, é claro que o resto do sistema tem de ter resolução suficiente para podermos notar as diferenças. De notar que o transporte é o responsável por extrair do CD a informação contida neste, se todos o fizessem com igual mestria, certamente não seriam necessários transportes ''topo de gama'' que custam caro a equipar leitores como os da DCS, Wadia, Playback Designs, etc, bastaria um transporte minimamente competente e as margens de lucro seriam ainda maiores.
Caro António,
Essas marcas que menciona fazem parte dos fabricantes de High End ou Audio de Luxo; os preços não têm uma relação directa com o desempenho, paga-se uma marca, uma estética, bons acabamentos, a exclusividade que alimenta o orgulho de posse.
Basta ver que um mecanismo de transporte Philips CD-Pro custa a retalho cerca de 300€ ou 400€...para um fabricante o preço não deve certamente ultrapassar os 100€/unidade.
A Wadia é uma espécie de "preparador" de equipamentos de série ao estilo AMG, Schnitzer, Alpine ou Brabus; os Playback Designs não são grande espingarda no que se refere ao desempenho técnico; e a DCS conseguiu convencer certos audiófilos que era necessário adquirir três caixas de valor absurdo para fazer aquilo que alguns equipamentos conseguem com apenas uma por uma fracção do preço...o audio é uma ciência, não feitiçaria.
Boas escutas,
Ricardo
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Re: DAC M2Tech Young
Certo Ricardo, os nomes que citei deverão colocar em sentido a maioria dos audiófilos que almejam a uma qualidade de som superlativa e que estão habituados a frequentar shows da especialidade, citei-os precisamente por isso, certamente que não se fazem omoletes sem ovos e não é certamente com um transporte qualquer (baratucho, rasca ou mesmo de média gama) que se conseguem bons resultados em termos de leitores de CD, se bem que para além do mecanismo de leitura a implementação deste, restantes componentes, etc, etc são de igual importância, atenção que estou ainda e apenas a falar do transporte, não do DAC. Mas não acredito que as marcas que citei nos seus modelos de gama média ou alta se encontrem pestações a nível sonoro piores que os leitores de gama média como Audiolab 8200 CD, Rega Saturno, Creek Evolution 2, etc. Certamente estas marcas e modelos deverão ter uma relação preço/performance bem melhor, mas em termos absolutos não deveráo soar melhor, caso contrário o melhor investimento da maioria dos audiofilos seria uma consulta ao otorrinolaringologista
Provavelmente leitores como o Arcam CD 37, Ayon CD-2, Primare CD 32, para nomear alguns que já tive oportunidade de ouvir soarão tão bem ou quem sabe, melhor que os que citei anteriormente, mas tal não posso afirmar pois nunca ouvi os que citei na intervenção anterior, apenas os referi pois são muito aclamados pela generalidade dos audiofilos e por (espero eu) demonstrarem que que com componentes de qualidade superior (penso que na maioria das vezes) se consegue um performance superior, espero ter sido esclarecedor.
Cumprimentos,
António Pedro

Provavelmente leitores como o Arcam CD 37, Ayon CD-2, Primare CD 32, para nomear alguns que já tive oportunidade de ouvir soarão tão bem ou quem sabe, melhor que os que citei anteriormente, mas tal não posso afirmar pois nunca ouvi os que citei na intervenção anterior, apenas os referi pois são muito aclamados pela generalidade dos audiofilos e por (espero eu) demonstrarem que que com componentes de qualidade superior (penso que na maioria das vezes) se consegue um performance superior, espero ter sido esclarecedor.
Cumprimentos,
António Pedro
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Re: DAC M2Tech Young
por acaso, aqui há umas semanas fiz uma experiência com um leitor DVD´s da Sony, caro na altura, e não notei diferenças de maior em relação ao Cambridge 340 C que uso como transporte no meu Rega!até há quem diga que com o bit perfect do leitor de cd(o leitor lê os 0´s e 1`s ou não lê, e aí ouvia-se um estalido) só o jitter é importante, e com isso os modernos DAc´s com os buffer´s resolvem o problema. Esta teoria é muito defendida por alguns entusiastas do áudio.
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Re: DAC M2Tech Young
manel1 escreveu:
O transporte continua a ser muito importante, enquanto dois transportes ligados ao mesmo DAC soarem de modo diferente continuará a ser importante ter um bom transporte, é claro que o resto do sistema tem de ter resolução suficiente para podermos notar as diferenças. De notar que o transporte é o responsável por extrair do CD a informação contida neste, se todos o fizessem com igual mestria, certamente não seriam necessários transportes ''topo de gama'' que custam caro a equipar leitores como os da DCS, Wadia, Playback Designs, etc, bastaria um transporte minimamente competente e as margens de lucro seriam ainda maiores.
Curiosamente a maioria dos leitores/transportes citados anteriormente são manhosos e quase todos provenientes da mesma zona do globo a oriente e todos eles com mecanismos iguais aos das drives de PC antigos com ligação ATA 33 até porque atualmente apenas existem 2 fabricantes mundiais de drives salvo o Philips mencionado pelo Ricardo que é excelente ainda com leitura de cabeça magnética e que infelizmente já não se fabrica.
De qualquer das formas a mestria (arte) na minha opinião é fazer um aparelho cumprir o seu objetivo independentemente do seu valor, e nesse aspeto grande parte deles deixa muito a desejar infelizmente.
Já agora apenas uma curiosidade de um transporte mesmo mas mesmo de topo:


Experimentem um dia uma destas antigas drives SCSI exteriores e liguem a um dac competente e logo verão o que é um transporte de topo

Cumps
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Re: DAC M2Tech Young
Essa drive tem saída digital que certamente é bem melhor que a saída para auscultadores, certamente já experimentou esta possibilidade, certo? pois acho dificil saber da sua qualidade através da saída para auscultadores. Já agora, comparou essa drive com que outras máquinas para dizer que é um transporte de topo?
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Re: DAC M2Tech Young

Sim o vídeo era apenas para demonstrar o seu funcionamento, relativamente a comparações das imensas que já fiz ainda não encontrei nenhum transporte tão competente para além de ser absolutamente silencioso.
A informação que consegue sacar dos cds é absolutamente incrível.
Cumps
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